Muitas pessoas tem vontade de estudar fora do Brasil e 11 a cada 10 destas pessoas acreditam que é preciso ter muito dinheiro para alcançar esse objetivo. O problema é que a maioria dessas pessoas nunca parou para pesquisar o quanto de dinheiro é realmente necessário para fazer faculdade ou pós graduação em outro país e acabam desistindo antes mesmo de tentar.

Pensando nisso, vamos analisar o que de fato deve ser levado em consideração na hora de pensar nos gastos necessários para fazer uma faculdade no exterior.

1- Qual país estudar?

Esse ponto é o mais importante, pois cada país tem a suas regras e particularidades. Na França, por exemplo, a anuidade custa por volta de 250 euros, enquanto nos Estados Unidos pode chegar facilmente a USD 40 mil. Por esse motivo, é essencial ter a mente aberta e pesquisar o máximo possível de possibilidades.

2- Tipo de Universidade

Depois de escolher o país, chegou a hora de escolher a universidade. Normalmente as universidades privadas costumam ser mais caras e, dependendo do curso escolhido, não há necessidade de escolher estas opções. Nos Estados Unidos, entrar em uma community college pode ser uma ótima alternativa para economizar nos dois primeiros anos de graduação. Tudo depende do seu objetivo a longo prazo, por isso é tão importante se planejar com antecedência.

3 – Custo de vida local

Um ponto importante que deve ser considerado é o custo de vida no país escolhido. Às vezes a anuidade não é tão cara, porém viver na cidade escolhida exigirá muito dinheiro gasto com comida, moradia, plano de saúde, etc. Em Nova York, por exemplo, alugar um apartamento pode custar por volta de USD 3 mil/mês, enquanto no Texas custa menos de USD 1 mil/mês. Em Paris, o aluguel de um apartamento custa em média 1.500 euros, enquanto em Estrasburgo custa 500 euros. Por isso é essencial considerar o valor que será gasto com moradia não apenas no país, como também na cidade escolhida.

Por outro lado, existem países que o próprio governo oferece incentivos aos estudantes, como é o caso da França, onde há auxílios para estudantes com menos de 26 anos, sendo possível ter uma parcela de seu aluguel reembolsado pelo governo.

4- Bolsas de Estudos

Antes de explicar algumas bolsas de estudos, vamos deixar algo bem claro: não é necessário ser um gênio para conseguir uma bolsa de estudos (leia isso mais três vezes até essa frase entrar na sua cabeça). Quando eu era mais nova e estava pesquisando como estudar fora, muitas vezes nem considerava aplicar para uma bolsa de estudos, pois achava que não teria a mínima chance. Só fui mudar esse pensamento quando conheci pessoas que conseguiram estas bolsas e percebi que elas não tinham um histórico tão diferente do meu. A única diferença é que elas decidiram tentar. Por isso, por favor, ao menos se candidate a uma bolsa de estudos. Na pior das hipóteses você continuará exatamente onde está agora.

Há muitas opções de bolsas de estudos disponíveis todos os anos e os requisitos e características variam conforme o programa. É possível que a bolsa cubra parcialmente os gastos, como é o caso da bolsa da Universidade de Aveiro, na qual é possível utilizar a nota do ENEM para concorrer. Caso seja contemplado, seria possível pagar as mesmas taxas que um cidadão europeu pagaria, ou seja, no máximo 900 euros por ano.

Outras bolsas oferecem um valor anual para possibilitar a vida no país, como é o caso da bolsa na Universidade de Pádua na Itália, que oferece 8 mil euros por ano para o aluno, além da isenção do pagamento da anuidade.

Assim, é possível encontrar diversos tipos de bolsas de estudos, sendo que os requisitos de cada uma variam muito, de modo que você provavelmente tem o perfil buscado por alguma delas. Caso queira saber quais são as opções disponíveis para você, agende um horário conosco e ajudaremos você a planejar sua candidatura.